ÁGUA CORRENTE - O disco de vinil pode ser lavado com água de torneira e isso não causa dano. A concentração de cloro e calcário é tão pequena, tão insignificante, que não tem condições de se depositar e prejudicar. Vinil ou PVC (Policloreto de vinila), é um plástico resistente, o mais resistente plástico de todos os plásticos! Tão resistente que é o único plástico que a indústria usa para diversas finalidades, até para coberturas. Não é à toa que foi o plástico escolhido para ser o LP há 65 anos atrás, a ser trilhado por duríssimas agulhas de diamante e que está durando até hoje.
Limpeza de Vinis. Limpezadevinis.blogspot.com
Um disco de vinil é uma obra de engenharia apta a armazenar música. Logo, substâncias e produtos indevidos devem ser evitados numa lavagem. O método que aqui ensino foi chancelado por um químico, para evitar danos ao LP. Um vinil só toca bem se limpo. Assim, toda vez que você verificar que a agulha do toca-discos está suja e o som rachado nos médios e agudos, está na hora de lavar.
quarta-feira, 30 de março de 2016
Lavagem de um disco de vinil
ÁGUA CORRENTE - O disco de vinil pode ser lavado com água de torneira e isso não causa dano. A concentração de cloro e calcário é tão pequena, tão insignificante, que não tem condições de se depositar e prejudicar. Vinil ou PVC (Policloreto de vinila), é um plástico resistente, o mais resistente plástico de todos os plásticos! Tão resistente que é o único plástico que a indústria usa para diversas finalidades, até para coberturas. Não é à toa que foi o plástico escolhido para ser o LP há 65 anos atrás, a ser trilhado por duríssimas agulhas de diamante e que está durando até hoje.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Ultrassom é ótimo, mas não mata o fungo do Vinil definitivamente.
O SERVIÇO É SÉRIO E MUITO BOM. Mas faço observação:
Amigo que me pediu divulgação do Ultrassom: Divulgo sim, mas com um adendo: O ultrassom não retira definitivamente a principal sujeira de um disco de vinil, o FUNGO. Isto porque o ultrassom é ótimo para retirar sujeiras duras e inanimadas, mas não é apto para retirar definitivamente "sujeiras" VIVAS como o fungo. O que o ultrassom faz com o fungo é só podar sua cabeça e pedúnculo, mas a raiz (Hifa) fica e fará nascer um novo fungo. Daí, continuadas lavagens serão sempre necessárias e a custo zero na própria casa, com detergente neutro. (Joaquim Cutrim).
LIMPEZA DAS CAPAS DOS DISCOS DE VINIL
Quanto a limpar capas com algodão úmido de água com detergente diluído bem fraco (2ml/200ml de água), algodão bem apertado sem água, só úmido, essa prática eu faço. E explico porque não dá problema: Plastificada ou não uma capa, ela está exposta mais à ventilação do que o selo, certo? E mais exposta do que a sua parte interna.
E não há nenhuma diferença entre sulco e fungo quanto à preferência de lançamento de suas hifas (Raiz do fungo): Basta que o local tenha os dois alimentos do fungo: Matéria orgânica ou inorgânica (Atacam o policarbonato e o alumínio dos CD's) e o mínimo de água existente.
Relato minha experiência, certa vez, quando tive que lavar uns vinis que ganhei e que estavam sujíssimos, parados há mais de 30 anos.
1. Separei os vinis por lotes de 20 em 20, dentro de sacolas plásticas, dessas de sapataria, de roupas e lacrei cada lote com fita de embalagem. Fiz isso pois sabia que não iria limpar tudo de uma vez só. Então iria cuidando de lote em lote de 20. Guardei os lotes em local seguro e pronto. Longe do sol e de qualquer fonte de calor.
2. Primeiro passo para a limpeza: Atacar as capas... (Antes, compre uma máscara dessas de cirurgia, numa farmácia, para não aspirar fungos e pó sujo). Sim, eu tirei todos os vinis e novamente os isolei das capas. Dentro de nova sacola plástica - mas qualquer plástico serve, desde que um pouco grosso.
3. Peguei um copo desses de requeijão e coloquei a medida que uso para lavar LP's: Uma tampinha de coca-cola cheia de detergente Ypê (Meu preferido) num copo cheio de água comum, de torneira. E um maço de algodão medicinal - Eu geralmente compro o pacote de 200g. Diluída bem a solução, mergulhei o algodão e tirando, o espremi: A partir daí comecei a limpar as capas, primeiro as plastificadas. À medida que ia passando o algodão ia ficando super sujo, eu o levava para a torneira da pia de rosto, deixava ele branquinho de novo, imergia na solução e ia repetindo o processo até ele ficar branco, sinal de que não restava mais sujeira na capa dos vinis. Quanto às capas de papelão, sem platificação, eu fiz a mesmíssima coisa, só com uma importante diferença: Espremia o algodão ao máximo para ele ficar apenas úmido, muito pouco, pois todo cuidado seria pouco para não arrancar a tinta das capas não-plastificadas: Dava passadas rápidas de um jeito que percebia que não ficava molhada a capa, mas o algodão úmido da solução carreava a sujeira. E o processo vai se seguindo, mas por no máximo 03 vezes - Pois a cada passada a capa absorve água, mesmo que mínima e o algodão ia ficando limpo e a capa também.
4. Limpas por fora as capas, com um daqueles palitões de churrasquinho de queijo de leite-de-cabra que se vende nas praias - Esse palito é encontrado em lojas de plásticos, de isopor, etc e tal, eu colocava na ponta um chumaço de algodão amarrado e ia limpando as capas por dentro e retirando aquele fungo preto horroroso, batendo as capas para cair os farelos de plástico, uma lixeira sempre do lado, pá de lixo, pincel de pintor tipo bem largo para servir de vassourinha, etc. e fui limpando todas as capas, agora por dentro. Finalizado isso, algumas capas destroçadas nas pontas eu restaurei com papel cartão de cor preta, adquirível em qualquer boa papelaria. Um pouquinho de jeito, cola branca, criatividade; tempos de colégio e pronto; tudo restauradinho, capas recoladas - As que estavam soltas e outras enxertadas com papel cartão; aquilo que a traça levou.
5. Capas Ok! Está na hora de colocar os plásticos externos novinhos nelas: Eu havia adquirido pela semprevinil (No blog de limpeza tem o site onde você faz o pedido) vários lotes de plásticos protetores, tanto os internos, como os externos, os mais grossos. Aí, coloquei todas as capas limpas e restauradas nos plásticos e os as caps de vinis estavam lindas, novinhas de novo e com as cores bem vivas. Sucesso total na operação!
6. Bom, todos os lotes de capas limpos e recuperados - Inclusive os posteres dos artistas, tudo limpo, encartes; deu um trabalhão, mas agora é para sempre, nunca mais sujarão. Agora é a vez dos vinis.
7. É a parte mais fácil. No blog limpeza de vinis, meu, tem o passo a passo: Tampados os selos com o kit-tapa-selo - Lá estão as fotos - A mesmíssima solução já mencionada acima para a limpeza das capas é a usada. Algodão imerso, vinil debaixo da torneira, vai-se girando em círculos a passagem pelo algodão com a solução; vai se repetindo, não muito diferente de como se lava um prato. Tira-se a espuma, repete-se, eu vou até umas 3 vezes no máximo, dependendo do grau de imundície em cima do vinil. Bom, vinis lavadinhos, dedo passando no vinil e travando, mostrando que não há mais detergente em cima e vou colocando os vinis no pino para escorrer, separando sempre com um isopor ou dois, conforme a figura no blog. Quem não tem pino ou não se sente segura para usá-lo ou na sua casa não há lugar para fazer furo (Eu furei a moldura da minha porta de cozinha), pode usar um escorredor de pratos de plástico. (Cuidado para antes tirar tudo o que é de pontiagudo de cima da pia, para não ter acidentes arranhando os vinis).
8. Vinis secos, pode usar um ventilador no mínimo só para criar uma leve corrente de ar para retirar a evaporação, facilitando a secagem, não precisa apontar o ventilador exatamente para os vinis, pode ser ventilação indireta e assim é que eles secam em menos de 1 hora. Alguns pingos restantes podem ser absorvidos com lenço ou papel toalha, com toques só para absorver. E pronto: Pode colocá-los agora nas novinhas capas internas que você comprou. Quem mora no Rio, tem a SIMAB, cujo endereço também tem no blog.
Como você viu, a parte mais trabalhosa são as capas. Lavar os vinis é simples e fácil, só uma questão de repetição até a limpeza total. Espero que tenha entendido tudo direitinho e estou aqui à disposição para qualquer dúvida.
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AO MICROSCÓPIO:
Quanto a limpar capas com algodão úmido de água com detergente diluído bem fraco (2ml/200ml de água), algodão bem apertado sem água, só úmido, essa prática eu faço. E explico porque não dá problema: Plastificada ou não uma capa, ela está exposta mais à ventilação do que o selo, certo? E mais exposta do que a sua parte interna.
E não há nenhuma diferença entre sulco e fungo quanto à preferência de lançamento de suas hifas (Raiz do fungo): Basta que o local tenha os dois alimentos do fungo: Matéria orgânica ou inorgânica (Atacam o policarbonato e o alumínio dos CD's) e o mínimo de água existente.
Relato minha experiência, certa vez, quando tive que lavar uns vinis que ganhei e que estavam sujíssimos, parados há mais de 30 anos.
1. Separei os vinis por lotes de 20 em 20, dentro de sacolas plásticas, dessas de sapataria, de roupas e lacrei cada lote com fita de embalagem. Fiz isso pois sabia que não iria limpar tudo de uma vez só. Então iria cuidando de lote em lote de 20. Guardei os lotes em local seguro e pronto. Longe do sol e de qualquer fonte de calor.
2. Primeiro passo para a limpeza: Atacar as capas... (Antes, compre uma máscara dessas de cirurgia, numa farmácia, para não aspirar fungos e pó sujo). Sim, eu tirei todos os vinis e novamente os isolei das capas. Dentro de nova sacola plástica - mas qualquer plástico serve, desde que um pouco grosso.
3. Peguei um copo desses de requeijão e coloquei a medida que uso para lavar LP's: Uma tampinha de coca-cola cheia de detergente Ypê (Meu preferido) num copo cheio de água comum, de torneira. E um maço de algodão medicinal - Eu geralmente compro o pacote de 200g. Diluída bem a solução, mergulhei o algodão e tirando, o espremi: A partir daí comecei a limpar as capas, primeiro as plastificadas. À medida que ia passando o algodão ia ficando super sujo, eu o levava para a torneira da pia de rosto, deixava ele branquinho de novo, imergia na solução e ia repetindo o processo até ele ficar branco, sinal de que não restava mais sujeira na capa dos vinis. Quanto às capas de papelão, sem platificação, eu fiz a mesmíssima coisa, só com uma importante diferença: Espremia o algodão ao máximo para ele ficar apenas úmido, muito pouco, pois todo cuidado seria pouco para não arrancar a tinta das capas não-plastificadas: Dava passadas rápidas de um jeito que percebia que não ficava molhada a capa, mas o algodão úmido da solução carreava a sujeira. E o processo vai se seguindo, mas por no máximo 03 vezes - Pois a cada passada a capa absorve água, mesmo que mínima e o algodão ia ficando limpo e a capa também.
4. Limpas por fora as capas, com um daqueles palitões de churrasquinho de queijo de leite-de-cabra que se vende nas praias - Esse palito é encontrado em lojas de plásticos, de isopor, etc e tal, eu colocava na ponta um chumaço de algodão amarrado e ia limpando as capas por dentro e retirando aquele fungo preto horroroso, batendo as capas para cair os farelos de plástico, uma lixeira sempre do lado, pá de lixo, pincel de pintor tipo bem largo para servir de vassourinha, etc. e fui limpando todas as capas, agora por dentro. Finalizado isso, algumas capas destroçadas nas pontas eu restaurei com papel cartão de cor preta, adquirível em qualquer boa papelaria. Um pouquinho de jeito, cola branca, criatividade; tempos de colégio e pronto; tudo restauradinho, capas recoladas - As que estavam soltas e outras enxertadas com papel cartão; aquilo que a traça levou.
5. Capas Ok! Está na hora de colocar os plásticos externos novinhos nelas: Eu havia adquirido pela semprevinil (No blog de limpeza tem o site onde você faz o pedido) vários lotes de plásticos protetores, tanto os internos, como os externos, os mais grossos. Aí, coloquei todas as capas limpas e restauradas nos plásticos e os as caps de vinis estavam lindas, novinhas de novo e com as cores bem vivas. Sucesso total na operação!
6. Bom, todos os lotes de capas limpos e recuperados - Inclusive os posteres dos artistas, tudo limpo, encartes; deu um trabalhão, mas agora é para sempre, nunca mais sujarão. Agora é a vez dos vinis.
7. É a parte mais fácil. No blog limpeza de vinis, meu, tem o passo a passo: Tampados os selos com o kit-tapa-selo - Lá estão as fotos - A mesmíssima solução já mencionada acima para a limpeza das capas é a usada. Algodão imerso, vinil debaixo da torneira, vai-se girando em círculos a passagem pelo algodão com a solução; vai se repetindo, não muito diferente de como se lava um prato. Tira-se a espuma, repete-se, eu vou até umas 3 vezes no máximo, dependendo do grau de imundície em cima do vinil. Bom, vinis lavadinhos, dedo passando no vinil e travando, mostrando que não há mais detergente em cima e vou colocando os vinis no pino para escorrer, separando sempre com um isopor ou dois, conforme a figura no blog. Quem não tem pino ou não se sente segura para usá-lo ou na sua casa não há lugar para fazer furo (Eu furei a moldura da minha porta de cozinha), pode usar um escorredor de pratos de plástico. (Cuidado para antes tirar tudo o que é de pontiagudo de cima da pia, para não ter acidentes arranhando os vinis).
8. Vinis secos, pode usar um ventilador no mínimo só para criar uma leve corrente de ar para retirar a evaporação, facilitando a secagem, não precisa apontar o ventilador exatamente para os vinis, pode ser ventilação indireta e assim é que eles secam em menos de 1 hora. Alguns pingos restantes podem ser absorvidos com lenço ou papel toalha, com toques só para absorver. E pronto: Pode colocá-los agora nas novinhas capas internas que você comprou. Quem mora no Rio, tem a SIMAB, cujo endereço também tem no blog.
Como você viu, a parte mais trabalhosa são as capas. Lavar os vinis é simples e fácil, só uma questão de repetição até a limpeza total. Espero que tenha entendido tudo direitinho e estou aqui à disposição para qualquer dúvida.
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AO MICROSCÓPIO:
Se deseja visualizar sulcos de LP's ao microscópio, entre neste site:
Porque não molhar o selo.
1. O alimento dos fungos é a água. Mesmo que ela venha misturada a outros elementos. Assim, não se pode aplicar água sob o pretexto de eliminar fungos porque você estará fazendo justamente o contrário: Os estará alimentando.
2. O selo ou qualquer papel ou papelão componente de um vinil, sempre estará sujeito ao nascimento de fungos: O alimento está no ar, flutuando, restos de pele e outras partículas orgânicas, basta que se some isso a uma umidade elevada do ar e o processo do nascimento e crescimento do fungo estará completo.
3. A única forma de isolar o selo de ataque de fungos seria impermeabilizá-lo com parafina. Mas isso destrói a autenticidade do selo e para colecionadores, é uma agressão, um vilipêndio á originalidade do vinil, além do que, escurece o selo. (Experiência já feita, parafina aplicada a frio).
4. Se um selo está contaminado de fungo, é porque todo o papelão interno do LP também já o está. Solução para isto: Descole a capa cuidadosamente e a plastifique com contact por dentro. E no selo, aplique um elemento não higrófilo: Talco. E mantenha esse LP em local ventilado. Nada mais a fazer.
5. Ao molhar o selo você está gradativamente desgastando o papel e esmaecendo as tintas. Em pouco tempo, só lhe restará um papel branco como matriz. Não faça isso. Limpe apenas com algodão seco e se preferir, use um pouco de talco no algodão depois da primeira limpeza.
domingo, 5 de outubro de 2014
sábado, 22 de março de 2014
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Adquira seu Tapa-Selos: O Selo de um Vinil pode enrrugar em contato com a água com o tempo: A água é o maior solvente do universo.
TAPA-SELOS PARA A LIMPEZA DE SUA COLEÇÃO DE VINIS
kit tapa-selos
Porque usar um Tapa-Selos? Porque na lavagem, o selo do vinil pode enrugar em contato com a água. Não é porque não enrugou da primeira vez, nem da segunda, que não poderá enrugar um dia. E a resposta é simples: Nem todo papelão de selo de vinil tem a mesma fibra. Nem todo papelão de selo é igual. Nem todos se fundem no vinil de modo igual. E um selo uma vez enrugado, não volta mais ao normal. E isso se na próxima lavagem que você fizer, ele não enrugar e soltar um pedaço. Não é bom ficar arriscando: A água é o maior solvente do universo, lembre-se.
Assim, o uso do tapa-selos é indispensável para a perfeita conservação dos
discos de vinil. A água, uma vez em contato com o selo, pode enrugá-lo e
este nunca mais voltar à aparência original como já disse. Além do mais, o contato do
selo com a água o umidifica, o que pode atrair fungos. O tapa-selos
aqui demonstrado não impede cem por cento a entrada de água em todos os
casos, mas reduz em, no mínimo em 95% sua ocorrência. Em muitas lavagens já impediu em 100%, principalmente com aplicação de
dois absorvedores onde o impedimento de água pode ser total. Uma pequena
quantidade de água que entre em contato com o selo não o irá prejudicar,
visto que a mesma não ultrapassará das bordas do selo, se o "kit
tapa-selo" estiver corretamente apertado. Lembrando que o material do
tapa-selos é de plástico, cabe alertar que o referido aperto deverá ser
cuidadoso.
Creio que é um equipamento importante. No mínimo, vale o preço de um
disco de vinil que o colecionador paga por prazer. Lembre-se que esse
equipamento vai lavar seus vinis para a vida toda... No entanto, entre em
contato para saber o valor. Fica o conselho: Cuide bem de sua coleção:
Ela é para a vida toda, porque os "Vinis são eternos"!
Observação importante: Colecionadores cuidadosos já me perguntaram porque as borrachas e neoprenes não funcionaram na substituição pelas rodelas de papel-cartão. Simples: Porque borrachas e neoprenes não absorvem água, elas tentam vedar por pressão; enquanto o papel-cartão age por dois princípios físicos: Higroscopia e pressão. A água ao chegar na borda, perde força duplamente, pois além de pressionada a não entrar, é absorvida pelo papel-cartão. E quanto mais higroscópico é o papel-cartão, melhor a absorção. Ou então: Aplicando-se duas rodas de papel-cartão, mais absorção e mais eficiência na pressão. Então, até o presente momento, o papel-cartão desbancou todos os outros materiais mais caros. E com a vantagem de que 01 (Uma) folha de papel-cartão custa exatamente R$1,00 (Um real...). Ou seja, o tapa-selos tem validade indeterminada, não sendo um objeto descartável e o absorvente é baratíssimo. Irá lavar centenas e centenas de discos de vinil.
Algo que ando querendo fazer e que pode também ser feito por todos nós colecionadores, especialmente aqueles que tem muitos vinis a lavar, é mandar fazer uma tiragem de 1.000 unidades de rodelas de papel-cartão em uma gráfica. Aí haveria uma tranquilidade de uso por muito tempo.
É isso aí! Vamos às lavagens e boas escutas para nós todos!
Espaço Maestrina. Travessa Desembargador Álvaro Ferreira Pinto, nº 18, Jardim Icaraí, Niterói-RJ. Divulgação: Vide final do blog.
Onde você pode encontrar Toca-discos no Rio de Janeiro - Capital
ION TOCA-DISCO E SUAS AGULHAS ORIGINAIS
Loja HM Eletro - Shopping Tijuca - Av. Maracanã, 987 - Tijuca - loja 1084-B - Tel: (21) 3978-3310; Shopping Nova América - Av. Pastor Martin Luther King Jr, 126 - Del Castilho - loja 1425 - Tel: (21) 3083-1345.; Loja HM Eletro - Shopping Iguatemi - Rua Barão de São Francisco, 236 - Andaraí - loja 1046 - Tel: (21) 2577-6867; Caxias Shopping - Rd. Washington Luiz, 2895 - Duque de Caxias - loja 201-M - Tel: (21) 2672-2181.
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ONDE COMPRAR CÁPSULAS E AGULHAS IMPORTADAS
Recomendo adquirir cápsulas e agulhas na www.needledoctor.com em função de serem de recentíssima fabricação, em função da alta demanda nos Estados Unidos, país que nunca abandonou o uso de toca-discos e Vinis. A compra pode ser feita por Cartão de Crédito Internacional. Outro site para compras é o www.lpgear.com.
http://www.semprevinil.com.br
Deixo este site e banner em homenagem ao grande amigo Paulo, idealizador e dono da SempreVinil. Foi um site que contribuiu muito para a volta do vinil. Seus produtos eram de excelente qualidade.
INICIANDO A LIMPEZA DE VINIS:
O método tem a assessoria de um Químico, o que o diferencia da maioria dos métodos que se encontra na internet. Vinil é coisa cara e rara, por isso, faço esse alerta, não com o intuito de colocar o meu método como o melhor, mas na intenção de proteger a sua coleção de discos de vinil.
COMO LIMPAR VINIS EXTREMAMENTE SUJOS:
Antes de iniciar o tema e começar a apresentar o meu método, já vou facilitando a vida de quem adquiriu uma coleção extremamente suja e empoeirada. Assim, aviso que a descrição deste método para esta situação especial está descrita no final do blog. (Após este breve aviso, descrevo a limpeza comum).,
O que são vinis extremamente sujos? São discos de vinil que estão guardados há muitos anos, algo em torno de 10 ou mais de 20 anos; com muita poeira, capas plásticas se despedaçando e fungo negro por dentro das capas de papel.
Antes de iniciar o tema e começar a apresentar o meu método, já vou facilitando a vida de quem adquiriu uma coleção extremamente suja e empoeirada. Assim, aviso que a descrição deste método para esta situação especial está descrita no final do blog. (Após este breve aviso, descrevo a limpeza comum).,
O que são vinis extremamente sujos? São discos de vinil que estão guardados há muitos anos, algo em torno de 10 ou mais de 20 anos; com muita poeira, capas plásticas se despedaçando e fungo negro por dentro das capas de papel.
Esta limpeza também se aplica a discos de vinil que "insistem" em resistir a limpeza comum que descrevo em meu método, que "insistem" em ter chiados fortes, mesmo estando apenas com finíssimos arranhões ou mesmo estando em perfeito estado. É feita com o uso do sabão líquido ou em pó, de preferência, marca Omo. A causa deste estado são a deposição de detritos endurecidos nos sulcos do disco de vinil ao longo de anos, que uma simples limpeza com detergente não retira, nem o tal radical método de cola PVC preconizado lá no You Tube, que não recomendo, porque pode, inclusive, arrancar as finíssimas cristas de alta freqüência. Essa limpeza radical já me garantiu 90% de recuperação sonora do vinil. Após esse alerta, leia o meu método, que tem assessoria de um Químico.
Antes de ensinar meu método de limpeza de discos de vinil, alerto para o seguinte:
- Não use estas substâncias, em absoluto, para lavar discos de vinil!
Porquê? Há uma explicação química ou físico-química para cada caso.
Não imagine que está certo o método correto para limpeza de discos de vinil apenas por você ter visto isso num órgão público ou empresa privada ou até fabricante de vinil: Eles nunca justificam tecnicamente (Quimicamente) seus métodos. Apenas os enunciam, despreocupadamente. Já li sobre método de grande gravadora internacional, que mandava utilizar na lavagem de seu LP, metade água comum; metade álcool comum. Uma irresponsabilidade. Qualquer método para lavagem ou limpeza de Disco de Vinil ou LP deve ter um EMBASAMENTO técnico-científico e as ciências envolvidas na explicação, obrigatoriamente, devem ser a QUÍMICA E A FÍSICA. E o que vejo espalhado pela internet afora são métodos leigos sem absolutamente nenhuma fundamentação. Aceito críticas ao meu método, desde que vindas de Engenheiros Químicos e Físicos ou estudiosos-livres, e, se pertinentes, alterarei qualquer fase deste método aqui exposto. Esta atualização foi feita em caráter de urgência, por considerar, agora, primeiro, dizer o que não se usa para a limpeza, antes de falar sobre meu método, em face dos horrores que tenho lido sobre métodos de limpeza, como se limpar vinis fosse algo "facultativo", aleatório e opcional. E não o é.
INÍCIO
Laudo Técnico de minha assessoria química para limpeza de Discos de Vinil: Composta de dois doutores em química, com larga experiência, sobre os diversos produtos químicos encontrados no comércio e que fazem parte de métodos usados por muitos colecionadores de vinis e que JAMAIS devem ser usados em lavagem de discos de vinil, sob pena de deterioração progressiva do som ou até imediata do vinil em si.
ESTES ITENS JAMAIS DEVEM SER UTILIZADOS PARA LAVAR VINIS:
1. SABÃO DE CÔCO: Deixa resíduos de gordura, já que são feitos disso. A gordura está apenas quimicamente tratada, mas não deixa de ser gordura. Sendo assim, atrai bactérias e fungos, impedindo a fusão agulha+PVC no momento da leitura e gerando prejuízo à fidelidade do som. Lavar LP com sabão de côco é absolutamente errado, pois vale lembrar que todo sabão, não só o de côco, é feito de gordura saturada e essa gordura, mesmo com o enxágüe, não sairá toda do LP, por que a água não tem poder desengordurante como o detergente tem. Sendo assim, restando gordura (Ela é invisível a seus olhos), a mesma será alimento de bactérias e fungos, sujando mais tarde o LP, eis que, presentes no sulco, obviamente atrapalharão a reprodução do som.
2. ÁLCOOIS, QUAISQUER QUE SEJAM:: Ressecam o plastificante do PVC do disco de vinil, tornando, a cada limpeza, cada vez mais quebradiças as ondulações, destruindo as sutilezas da freqüências mais altas. É algo que você não percebe, mas já está acontecendo.
3. FLUÍDOS, QUAISQUER QUE SEJAM: - O mencionado aqui foi anti-estática: criam um filme impedindo a fusão agulha+PVC no momento da leitura.
4. PINHO SOL, VEJA, ETC.: O Pinho Sol ontém formaldeído, que é um Formol, extremamente agressivo ou contém Quaternário de Amônio, agressivíssimo também ao PVC, destruindo as sutilezas das cristas de alta freqüência, além de não limparem gordura e outros resíduos, posto que são apenas bactericidas. Limpador VEJA de fogão é extremamente agressivo aos plastificantes do LP.
5. ESPONJAS EM GERAL: Podem vir com partes sólidas imperceptíveis que produzirão micro arranhões nos sulcos e nas "lands", entre eles. E são "casas" naturais de bactérias, que irão contaminar o disco de vinil.
6. VARAL PARA SECAR LP'S - ARRANHA E EMPENA: Se ao ar livre, o calor do sol pode empenar o LP. O correto é secar na sombra, protegido do ar livre.
7. DISCO MOLHADO TOCANDO PARA LIMPAR - JAMAIS!: O efeito "escorrega", causado pela água faz com que a agulha vire um "cinzel e corte ou desbaste as cristas das altas freqüências e finalmente as outras em caso de insistência.
8. ESCOVAS EM GERAL: O mesmo que já foi dito para a esponja, com o agravante de plástico das cerdas ser mais duro e agregar cristais, que arranham.
9. ESPONJA MÁGICA: O mesmo que já foi dito para a esponja comum com o agravante de não se saber qual é o produto químico usado, que pode ser agressivo ao Policloreto de Vinila (PVC).
10. MASSA DE POLIR LATARIAS DE CARRO: O pior já citado: contém abrasivos fortes, feitos para desgastar mesmo. Eliminarão, em primeiro, os registros juntamente com o atrito da agulha; depois os sulcos do LP.
11. CÊRA DE POLIR CARROS: Deixará resíduos e um filme impedindo a fusão agulha+PVC no momento da leitura, o que prejudica o som e destrói as cristas de alta freqüência.
12. SHAMPOO: Contém Lauril Éter Sulfato de Sódio. Se for um shampoo barato, resseca o LP. Se o shampoo é caro, contém sobre-engordurantes, mantenedores de espuma e filmógenos, que aderem ao cabelo e funcionam como película envolvendo-o para evitar a saponificação. E se é película, vai prejudicar a fusão agulha+cristas dos sulcos, fator essencial e previsto em engenharia de áudio para a produção correta do som, além do "efeito escorrega", (Efeito cinzel) que é destrutivo das altas e baixas freqüências contidas no sulco, como já descrito acima.
13.ÁLCOOL: NUNCA. -Não lave selos e nem ponha álcool neles! No máximo passe um pano seco. Fungo vive à custa de água! Álcool deixa água residual. Já ouvi usuários de vinil dizerem que fungos podem ser retirados com álcool. Não faça isto! Fungo sobrevive justamente à custa de água, que é existente em álcoois que não sejam isopropílicos. Mas nem este, nem outro álcool! Nem álcool nenhum, pois a tinta do selo pode sensibilizar-se com o álcool. Se o cheiro do fungo incomoda, se você é alérgico, só há um jeito: Usar uma substância não-hidrófila, uma substância que rejeite a água, e esta substância é a parafina. Já usei parafina para afastar fungo reincidente. Parafinei um selo que tinha um odor muito forte e insistente de fungo branco. Acabou com o problema pelo simples fato da parafina fazer uma espécie de tampão anti-água: Ela penetra no papel e fica lá impedindo a entrada de umidade ou mesmo água. É um impermeabilizante perfeito anti-fungo, embora retire aquela aparência natural do papel do selo. O resultado não é ruim, o selo continua visível, só que ligeiramente mais escuro, o que é natural pela presença da parafina. Parafina, para quem não sabe, é o material empregado numa vela. A aplicação deve ser feita simplesmente passando uma vela como quem colore algo. Não recomendo derreter a parafina, jamais! Isso pode empenar o vinil!
14.SILICONE - Tem película também. Vai prejudicar a fusão agulha+sulco (Cristas dos sulcos), fator essencial e previsto em engenharia de áudio para a produção correta do som, princípio da invenção "Toca-disco e LP, além do "efeito escorrega" que gera o efeito "bridging" (Incorreta leitura das ondulações dos sulcos, que é a passagem da agulha de uma cabeça da ondulação para a outra, o que se chama tecnicamente "efeito cinzel", que é destrói as altas e baixas freqüências contidas no sulco.
Resposta a vários e-mails sobre o uso de silicone líquido em limpeza de discos de vinil.
Veja, isso que você pergunta está escrito no blog. Mas mesmo assim respondo: Em pesquisa junto à engenheiros de áudio posso afirmar que em cima do sulco do LP não pode haver película nenhuma. Jamais! E o silicone deixa película, assim como o shampoo a deixa também. A agulha quando toca o sulco, ela está numa temperatura que permite uma fusão (Uma semi-fusão, pois não há derretimento do PVC do LP) entre o sulco e a agulha proporcionando um contato mais aproximado do ponto de vista molecular. É como se quase "grudasse" no sulco no momento em que passa pela crista de som, do registro ou ondulação. Isso é fato em engenharia de áudio.Se você passa silicone ou qualquer outro componente que não saia depois com água, você impede esse fenômeno físico que FAZ parte da invenção Toca-Discos versus LP e vai suprimir muito som, além do pior: Vai destruir o sulco a cada escuta, como um cinzel, uma espátula cortante. Se quiser confirmar isso, pergunte a químicos estudiosos sobre vinil que, assim como eu, falam sobre isso: Há supressão de freqüências e retaliação, corte, destruição dos sulcos, principalmente os das altas freqüências, pois o "cinzel" (Cinzel é o mesmo que estilete) (O cinzel aqui falado é o efeito da agulha sobre a água, no vinil molhado, ou aplicação de silicone ou shampoo ou qualquer outro produto que forme película), isto vai, pelo efeito "bridging" - Efeito ponte - A agulha não percorre corretamente as ondas do sulco - Passar direto de uma "cabeça de onda" para a outra e aí é que está o estrago. Além do que, esta película, pode, com o tempo reagir com o PVC do disco de vinil, danificando-o.
A sensação de falsa audição em funçõa da limpeza com as substâncias que condenei acima, audição esta sem a presença dos "chiados", é uma armadilha: Seu disco de vinil está gradativamente sendo destruído. Um vinil pode ter ou não ruídos, isso dependerá de sua conservação e até de sua prensagem.
Atualizado em 01/09/2012.
sábado, 21 de abril de 2007
MEU MÉTODO PARA LAVAGEM DE VINIS E AGULHAS DE TOCA-DISCOS.
MEU MÉTODO PARA LAVAGEM DE VINIS E AGULHAS DE TOCA-DISCOS: PASSO A PASSO.
Preliminarmente - Meu método é uma sugestão. Você pode confirir em outros sites outros métodos antes de usar o meu. Sua escolha pelo meu método segue por sua pessoal responsabilidade. Veja também o vídeo no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=3alV8k7RcY8&feature=youtu.be
VINIS USADOS: MUITOS, EM EXCELENTES CONDIÇÕES: Onde comprar: Visite meu blog http://joaquimcutrimblogs.blogspot.com e procure por VINILNORIO E VINILSP.
Iniciando o meu método
Preliminarmente: Ao retirar um vinil de sua estante, após algum tempo sem uso, algo como um a três meses, prefira lavá-lo antes de escutá-lo. Obterá 100% (Cem por cento) de sua qualidade. Porquê? Porque dependendo como um vinil foi exposto ao ar ambiente, ele poderá voltar a contaminar-se mais depressa e assim sujar os sulcos, pela volta dos ácaros e fungos. E aí você não terá "cem por cento" de sua qualidade. Prefira sempre lavar qualquer vinil guardado há algum tempo não escutado do que não lavá-lo. Não há mal nenhum nisso e você só ganhará com uma bela audição. Contudo, já escutei vinis parados havia mais de 6 (Seis) meses, e, quando os escutei, o som estava límpido, bem claro. Essa questão da volta dos ácaros e fungos ao vinil depende do grau de contaminação de vinil para vinil; pois o "ambiente" capa + como o vinil foi manuseado é uma situação individual para cada vinil. Em suma: Cada vinil - Uma contaminação diferente. Mas para ter-se a certeza da audição, a recomendação será sempre a de re-lavar vinis há algum tempo parados.
Ponha o vinil debaixo da água da torneira da pia de sua cozinha, água corrente, muito corrente, abundante, passando por cima da superfície do vinil. Se você não tiver tapa selo, cuidado para não molhar muito o selo. Passe a água e vá girando o vinil e depois faça a mesma coisa no lado B. Passe o algodão embebido em água com detergente como indico aqui no blog. Depois retire com a mesma água de torneira lavando bastante até você tocá-lo com os dedos junto à água corrente e verificar que seus dedos estão travando, ou seja, que o detergente já saiu todo da superfície! Obs.: Fiz essa síntese para ajudar os que tem pressa em iniciar logo a lavagem. Mas é bom ler este blog todo para tornar-se um "expert" em limpeza de vinis, via lavagem e limpeza das capas dos discos de vinil.
LIMPEZA RADICAL: Essa limpeza só deve ser feita em último caso. Se depois de realizar várias limpezas, seu disco de vinil, cheio de arranhões fininhos ou mesmo com aparência de espelho, continuar a fazer "cracks", aquele barulho insuportável de palha seca, como se a música tivesse como ruído de fundo alguém aldando sebre palha seca, folhas secas ou mesmo como chamam, o som alto de batata fritando, PARTA PARA A LIMPEZA RADICAL, já que nada tem a perder: Tape os selos com o tapa-selos e ponha no copo de 200ml a medida de 1 dedo de sabão líquido ou em em pó, OMO ou de qualidade similar, encha-o d'agua e ponha um chumaço de algodão para usar na limpeza. Pegue o disco de vinil, molhe debaixo da água da torneira, como faz-se com a limpeza normal aqui descrita, mergulhe o algodão na mistura de sabão OMO e 200 ml d'agua e faça a limpeza com essa mistura, deixando bastante sabão em cima do vinil, dos dois lados, por 20 minutos a 30 minutos. Depois retire com água abundante lavando debaixo da torneira, por bastante tempo, percebendo a saída de todo o sabão, com os dedos, até quando estes não escorregarem mais sobre o vinil, sinal que o sabão em pó saiu todo. Ponha o vinil para secar ao ar livre, como já ensinado no método aqui, e, uma vez seco, ponha para escutar. Importante: Já fiz isso em um vinil meus, aparentemente imprestável para a escuta e o resultado foi uma melhora de 90% no vinil como um todo! A diferença do detergente Ypê para o sabão omo é a ação da enzima. Contudo, só faça isto em vinis cujo chiado estiver insistente depois de várias limpezas sem sucesso. Tanto o detergente de cozinha, quanto o sabão em pó tem Alquil Benzeno Sulfonato de Sódio como componente principal não havendo nada que diferencie radicalmente um produto do outro. Esta "Limpeza Radical" é para ser feita somente uma vez, na "vida" do vinil. O sabão líquido é mais recomendado, por penetrar melhor no vinil.
Não recomendo veludo sintético para lavagem de LP's porque as suas cerdas podem danificar as frágeis cristas de alta-freqüência, principalmente em LP's mais antigos. A cerdas do veludo se comportam como uma vassoura e sulco não é p'ra ser varrido! O ressecamento do fino PVC de que elas são compostas se dá pela ação dos raios UVA e UVB naturais do ambiente e um atrito repetitivo com esse material mais agressivo pode simplesmente eliminá-las. O uso do algodão hidrófilo é o mais indicado, pois, além de esterelizado por ser de uso medicinal, no seu uso, quem irá retirar a sujeira dos sulcos do LP é o amolecimento provocado pelo agente tensoativo do detergente acrescido da água apenas "empurrada" pelo algodão, cujas fibras não tocam as agressivamente as referidas cristas. E detalhe importante: Como as fibras do algodão hidrófilo são longas, elas não ficam no LP depois da lavagem. Mas voltando ao assunto, limpar com algodão é seguríssimo, pois é uma limpeza mais química do que física. Já o veludo, com dito acima, acho perigoso, já que este se comporta como uma "vassoura" de sulcos. Sua capacidade de eliminar suas sujeiras é, no mínimo, discutível. O veludo faz uma limpeza físico-química, porém mais física do que química (Que é incorreto!), onde o contato físico acredito ser temerário. A limpeza de um LP deve ser levemente física e profundamente química, com a ação de tesoativos com "builder", que torna a água da torneira alcalina e desengordurantes, além do efeito "carreador p'ra fora" feito pela água corrente da sujeira que se descola no momento da lavagem. O ideal é que seja usado para a lavagem o detergente neutro, mas os acrescidos de essência podem ser usados, sem nenhum problema, como os de maçã, limão e outros. Quem quiser contestar este método, escreva para
-->joaquim777@gmail.com, pois há críticos que não buscam esclarecimentos sobre o que estão não estão entendendo, o que é lamentável, pois tenho absoluta certeza, pelo meu conhecimento e pesquisa séria, junto a acessoria de diversos químicos, que este método é seguro e barato, não descartando outros científicos também.
EM SÍNTESE, COMO EU LAVO
Ponha o vinil debaixo da água da torneira da pia de sua cozinha, água corrente, muito corrente, abundante, passando por cima da superfície do vinil. Se você não tiver tapa selo, cuidado para não molhar muito o selo. Passe a água e vá girando o vinil e depois faça a mesma coisa no lado B. Passe o algodão embebido em água com detergente como indico aqui no blog. Depois retire com a mesma água de torneira lavando bastante até você tocá-lo com os dedos junto à água corrente e verificar que seus dedos estão travando, ou seja, que o detergente já saiu todo da superfície! Obs.: Fiz essa síntese para ajudar os que tem pressa em iniciar logo a lavagem. Mas é bom ler este blog todo para tornar-se um "expert" em limpeza de vinis, via lavagem e limpeza das capas dos discos de vinil.
LIMPEZA RADICAL: Essa limpeza só deve ser feita em último caso. Se depois de realizar várias limpezas, seu disco de vinil, cheio de arranhões fininhos ou mesmo com aparência de espelho, continuar a fazer "cracks", aquele barulho insuportável de palha seca, como se a música tivesse como ruído de fundo alguém aldando sebre palha seca, folhas secas ou mesmo como chamam, o som alto de batata fritando, PARTA PARA A LIMPEZA RADICAL, já que nada tem a perder: Tape os selos com o tapa-selos e ponha no copo de 200ml a medida de 1 dedo de sabão líquido ou em em pó, OMO ou de qualidade similar, encha-o d'agua e ponha um chumaço de algodão para usar na limpeza. Pegue o disco de vinil, molhe debaixo da água da torneira, como faz-se com a limpeza normal aqui descrita, mergulhe o algodão na mistura de sabão OMO e 200 ml d'agua e faça a limpeza com essa mistura, deixando bastante sabão em cima do vinil, dos dois lados, por 20 minutos a 30 minutos. Depois retire com água abundante lavando debaixo da torneira, por bastante tempo, percebendo a saída de todo o sabão, com os dedos, até quando estes não escorregarem mais sobre o vinil, sinal que o sabão em pó saiu todo. Ponha o vinil para secar ao ar livre, como já ensinado no método aqui, e, uma vez seco, ponha para escutar. Importante: Já fiz isso em um vinil meus, aparentemente imprestável para a escuta e o resultado foi uma melhora de 90% no vinil como um todo! A diferença do detergente Ypê para o sabão omo é a ação da enzima. Contudo, só faça isto em vinis cujo chiado estiver insistente depois de várias limpezas sem sucesso. Tanto o detergente de cozinha, quanto o sabão em pó tem Alquil Benzeno Sulfonato de Sódio como componente principal não havendo nada que diferencie radicalmente um produto do outro. Esta "Limpeza Radical" é para ser feita somente uma vez, na "vida" do vinil. O sabão líquido é mais recomendado, por penetrar melhor no vinil.
VELUDO SINTÉTICO - NÃO RECOMENDO
Não recomendo veludo sintético para lavagem de LP's porque as suas cerdas podem danificar as frágeis cristas de alta-freqüência, principalmente em LP's mais antigos. A cerdas do veludo se comportam como uma vassoura e sulco não é p'ra ser varrido! O ressecamento do fino PVC de que elas são compostas se dá pela ação dos raios UVA e UVB naturais do ambiente e um atrito repetitivo com esse material mais agressivo pode simplesmente eliminá-las. O uso do algodão hidrófilo é o mais indicado, pois, além de esterelizado por ser de uso medicinal, no seu uso, quem irá retirar a sujeira dos sulcos do LP é o amolecimento provocado pelo agente tensoativo do detergente acrescido da água apenas "empurrada" pelo algodão, cujas fibras não tocam as agressivamente as referidas cristas. E detalhe importante: Como as fibras do algodão hidrófilo são longas, elas não ficam no LP depois da lavagem. Mas voltando ao assunto, limpar com algodão é seguríssimo, pois é uma limpeza mais química do que física. Já o veludo, com dito acima, acho perigoso, já que este se comporta como uma "vassoura" de sulcos. Sua capacidade de eliminar suas sujeiras é, no mínimo, discutível. O veludo faz uma limpeza físico-química, porém mais física do que química (Que é incorreto!), onde o contato físico acredito ser temerário. A limpeza de um LP deve ser levemente física e profundamente química, com a ação de tesoativos com "builder", que torna a água da torneira alcalina e desengordurantes, além do efeito "carreador p'ra fora" feito pela água corrente da sujeira que se descola no momento da lavagem. O ideal é que seja usado para a lavagem o detergente neutro, mas os acrescidos de essência podem ser usados, sem nenhum problema, como os de maçã, limão e outros. Quem quiser contestar este método, escreva para
Jamais use lubrificantes como shampoo ou óleos
O microssulco do vinil precisa de um contato seco e a quente com a agulha, e isto em engenharia de áudio de chama fusão e a finalidade é a fidelidade, o toque íntimo molecular e a evitação do efeito "bridging" e efeito cinzel, desbastameto do sulco. Além disso, faz com que a agulha deslize tanto, flutuando sobre as cristas e não percorrendo o caminho por elas desenhado, fazendo um ponto-a-ponto reto que se chama ponte, em inglês, bridge. E por favor: Jamais "rode" um vinil molhado! Nunca ponha para tocar um vinil molhado: Você simplesmente estará desbastando as ondulações do sulco (Efeito cinzel).
Observação importante
O fluído que vem das prensas nos Vinis "zero km", comprados neste século, especialmente os lacrados (Sealed Vinyl) devem ser retirados com o método acima descrito de lavagem, pois eles só servem para a otimização na confecção dos sulcos na prensa, de modo a não "grudar" os sulcos "positivos" da "mother positive" nas cristas finíssimas de alta-freqüência.
Triton-X100
Não tenho nada contra o uso de Triton-X100 para lavagem (E nunca para só passar em cima!) de vinis. É caro demais e o conteúdo é pouco. Pequeno e caro, não será útil para quem tem uma grande quantidade de vinis para lavar, por exemplo; uns 50 vinis. Fora isso, não há problemas no seu uso, pois é ultra-confiável, é um detergente super-não-agressivo, inclusive feito para limpar lentes de contato. Ou seja, não há problema algum em substituir o detergente Ypê pelo Triton-X 100 neste meu método. Mas repito, use-o para lavagem e não para passar em cima do vinil, o que não é correto.
Mas porquê não recomendo a simples limpeza sem água corrente? Primeiro porque LP's ou vinis devem ser sempre lavados, nunca apenas "limpos" sem água corrente (Apenas com enxágue), pois a dita e propalada limpeza com líquidos industriais diversos não limpa! Segundo, porque a "limpeza" só vai ocorrer de verdade com a lavagem, pois o processo do carreamento da sujeira pela água á fundamental. O Vinil só ficará pefeitamente limpo com água corrente de torneira (Pode ser da pia de sua cozinha ou tanque, que não deixam resíduo algum ao secar, lógico, se a água da concessionária de sua cidade for boa. Se não for, faça um pequeno reservatório de água destilada ligada a uma torneira), nunca com o simples espalhar de um líquido, seja ele qual for e seja qual for o espalhador - se veludo (Que também não recomendo) ou outro. Com Triton-X100 ou qualquer outro detergente, sem água corrente, você não empurra p'ra fora toda a sujeira descolada com o detergente tensoativo (surfactante) e desegordurante, duas de suas essenciais qualidades. Repito: Só a água corrente, depois de usado o detergente, é capaz de retirar, eliminar toda e qualquer sujeira que ficou em cima do vinil. E o processo pode e deve ser repetido caso os ruídos continuem havendo uma visão de um vinil "espelhado". Então que fique claro: Líquidos vendidos no mercado, só são espalhadores de sujeira! Retiram-na de um lugar e põe em outro. Mesmo com a secagem (também totalmente não recomendada) feita com flanelas, panos ou outros métodos. No vinil há registros delicados cuja sujeira só saem com detergente tensoativo e desengordurante. Tensoativo significa fazer subir, descolar a sujeira, propriedade que a maioria dos métodos não tem, como inclusive os que se utilizam de ácool isopropílico. Resumindo: "Limpeza" de um Vinil-LP, só com a LAVAGEM, e em água corrente, seja ela destilada ou da Rua, se sua Concessionária de Águas for boa, confiável. Detalhe: Para uma água deixar resíduo, ele deve ser proveniente de uma concessionária muito ruim. Se a da sua cidade for assim, crie uma caixa d'água para armazenar água destilada, por degelo de geladeira, que é a forma mais segura.
EFEITO ÁGUA CORRENTE
Mas porquê não recomendo a simples limpeza sem água corrente? Primeiro porque LP's ou vinis devem ser sempre lavados, nunca apenas "limpos" sem água corrente (Apenas com enxágue), pois a dita e propalada limpeza com líquidos industriais diversos não limpa! Segundo, porque a "limpeza" só vai ocorrer de verdade com a lavagem, pois o processo do carreamento da sujeira pela água á fundamental. O Vinil só ficará pefeitamente limpo com água corrente de torneira (Pode ser da pia de sua cozinha ou tanque, que não deixam resíduo algum ao secar, lógico, se a água da concessionária de sua cidade for boa. Se não for, faça um pequeno reservatório de água destilada ligada a uma torneira), nunca com o simples espalhar de um líquido, seja ele qual for e seja qual for o espalhador - se veludo (Que também não recomendo) ou outro. Com Triton-X100 ou qualquer outro detergente, sem água corrente, você não empurra p'ra fora toda a sujeira descolada com o detergente tensoativo (surfactante) e desegordurante, duas de suas essenciais qualidades. Repito: Só a água corrente, depois de usado o detergente, é capaz de retirar, eliminar toda e qualquer sujeira que ficou em cima do vinil. E o processo pode e deve ser repetido caso os ruídos continuem havendo uma visão de um vinil "espelhado". Então que fique claro: Líquidos vendidos no mercado, só são espalhadores de sujeira! Retiram-na de um lugar e põe em outro. Mesmo com a secagem (também totalmente não recomendada) feita com flanelas, panos ou outros métodos. No vinil há registros delicados cuja sujeira só saem com detergente tensoativo e desengordurante. Tensoativo significa fazer subir, descolar a sujeira, propriedade que a maioria dos métodos não tem, como inclusive os que se utilizam de ácool isopropílico. Resumindo: "Limpeza" de um Vinil-LP, só com a LAVAGEM, e em água corrente, seja ela destilada ou da Rua, se sua Concessionária de Águas for boa, confiável. Detalhe: Para uma água deixar resíduo, ele deve ser proveniente de uma concessionária muito ruim. Se a da sua cidade for assim, crie uma caixa d'água para armazenar água destilada, por degelo de geladeira, que é a forma mais segura.
Obs: Após lavar um lado do LP, enxagüe muito bem o chumaço de algodão debaixo da água corrente da torneira, pois sua estrutura, ao contrário do veludo, é ideal por facilitar a eliminação da sujeira que pode ter ficado nele armazenada em função da limpeza, pois ele é HIGRÓFILO, ou seja, naturalmente permeável pela água. Já no caso do veludo, a água não lhe consegue retirar toda a sujeira em face de sua típica estrutura de "rede", retentora de sujidades.
BACTÉRIAS, ÁCAROS E FUNGOS
Nunca use um chumaço de algodão antigo, feito em uma lavagem anterior. E se é adepto ao "veludo sintético" para a lavagem, descarte-o sempre a cada lavagem. Ambos agregarão bactérias e fungos que poderão sujar e infectar o novo disco de vinil. O meio ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias é a umidade, sempre. Use sempre chumaços de algodão hidrófilos sempre novos para cada nova lavagem. Para ter bastante algodão para esse fim, o ideal é adquirir o pacote de 200g. Nota importante: Já ouvi dizerem que fungos podem ser retirados com álcool. Não faça isto; não é verdade. O fungo é o ser vivo mais resistente do mundo; o fungo pode sobreviver nas mais condições adversas, mesmo sem água, na secura total, ele permanece vivo com suas hifas (Suas raízes) e na primeira oportunidade em que houver água, a umidade, eles renascerão! E água é o que não falta em álcoois comuns. O isopropílico não tem água, é álcool puro, mas é extremamente ressecante e quebra as sutilezas das ondulações dos sulcos do vinil por eliminar o material plastificante que dá resistência a estes sulcos. Além do mais, a tinta do selo pode sensibilizar-se com o o uso álcool, manchando os créditos ou a arte. Não use álcool, jamais, de tipo algum. Só há uma exceção para o uso de álcool: Fezes de inseto (Baratinhas ou outro inseto) grudadas e ressecadas no sulco de um disco de vinil há anos parado. Aí o uso do álcool é pertinente, pois ele é um solvente orgânico, assim como as fezes os são. Mas imediatamente à retirada completa da feze de inseto ressecada, seque imediatamente o álcool sobre o vinil e aplique após a secagem por completo, uma lavagem como indico aqui para minimizar os efeitos ressecantes do álcool. A questão do fungo no disco de vinil e até no CD é complicada, pois uma vez fungado, fungado sempre! O que acontece no disco de vinil e que o põe em uma situação melhor que o CD é que o PVC, material do disco de vinil, é o único material de que é formado o registro do disco de vinil e o fungo não tem condições de destruir toda a extensão de um sulco. Formará apenas uma micro-cratera que será escutada como um "plic", um clique característico do disco de vinil. Agora com o CD é diferente: O fungo consegue atacar a camada refletiva de alumínio que é exremamente essencial para sua reprodução e dependendo da quantidade de crateras fúngicas, se mais estas produzirem mais de 200 BLER (Erros de bloco ou block errors ou "bad blocks"), o CD parará de funcionar. Isso jamais acontece com um disco de vinil por ele ser a "música escrita dentro de si" e não um banco de dados sensível. A presença, ainda não danosa de um fungo só será afastada com a ausência total de umidade e de forma constante se isto for possível para um colecionador.
Além disso, consultando um químico, álcoois não são desengordurantes, enquanto que o detergente o é por ser tensoativo (descola a sujeira) e é feito p'ra isso, p'ra desengordurar.
Reafirmo a lavagem debaixo de água corrente e muito corrente, abundante, passando por cima da superfície do vinil, até o momento em que você o toca com os dedos junto à água corrente e verifica que está "travando" seus dedos em relação à superfície do disco de vinil. Ou seja, que o detergente já saiu todo da superfície. Lavar sem água corrente e sem detegente diluído é você apenas estar trocando a sujeira de lugar, como se fazia com aquele kit de limpeza comprado nas lojas de discos onde vinha uma solução e uma esponja de veludo e esses líquidos caros que vendem por aí. A formula água+detergente+algodão hidrófilo que indico aqui é simples e preenche perfeitamente a necessidade de limpeza completa do disco de vinil e não apresenta absolutamente nenhum risco para seu componente, o PVC.
Jamais use água morna na lavagem de discos de vinil: O PVC tem uma "memória" sensível e empena fácil. Se usar água morna, você empenará definitivamente seu disco de vinil tornando-o imprestável para a reprodução.
Nem deixe-o secar à sombra em local exposto, pois o mormaço também pode provocar leves ondulações, por diferença de temperatura na superfície do vinil no momento da secagem. Deixe-o secar sempre dentro de casa.
ÁGUA MORNA - NUNCA!
Jamais use água morna na lavagem de discos de vinil: O PVC tem uma "memória" sensível e empena fácil. Se usar água morna, você empenará definitivamente seu disco de vinil tornando-o imprestável para a reprodução.
SECAGEM, MESMO À SOMBRA, PERTO DO SOL, NUNCA!
Nem deixe-o secar à sombra em local exposto, pois o mormaço também pode provocar leves ondulações, por diferença de temperatura na superfície do vinil no momento da secagem. Deixe-o secar sempre dentro de casa.
ESTOCAGEM DOS DISCOS DE VINIL
Sempre na vertical, na sombra e em local arejado, protegido do calor e excessiva umidade (Acima de 60% de umidade relativa do ar). E em lotes de 10 a 10, de preferência. Recentemente fui consultado por um museu para uma lavagem de 4.000 vinis e dei explicações sobre o meu método.
RAZÃO DO USO DE DETERGENTE
INÍCIO DO MÉTODO
Use Tapa-Selos. Monte o seu ou procure neste blog: http://tapa-selos-joaquimcutrim.blogspot.com.br/
Ele é indispensável para a correta conservação de seus discos de vinil.
1. Dilua detergente Ypê neutro, de preferência, na proporção de 7 ml (uma tampinha de refrigerante) para 200 ml (Um copo d'agua), de torneira - aqueles de requeijão, por exemplo) para os mesmos 200 ml de água comum da sua torneira. Se quiser, repita a lavagem, mas enxágue o algodão com água limpa, para não levar sujeira novamente para a lavagem seguinte. Obs.: Uma seringa de 20 ml é útil para conferir as medidas de detergente e água. Não seque com nada! Nem com papel, guardanapo, toalha de papel, por experiência própria - elas deixam fibras que agulha recolhe e piora o som. Aí v. tem que fazer nova lavagem. E não espere até a agulha chegar ao fim: Sujou, pare! Tire o LP (Vinil) e lave-o. Deixe-o secar agora sem pressa. Ponha-o para tocar e observe o estado da agulha, se ela está "empurrando" sujeira, fiapos, fibras ou outra coisa qualquer. Ela tem que percorrer o lado inteiro isenta de algo na sua frente, limpa, única no sulco, sem mais nada nela aderido, só ela e o sulco.
CAPAS DOS LP'S
Os LP's ou vinis, quando não são comprados novos, como por exemplo, em sebos ou doados por algum amigo, costumam vir muito sujos. Se o problema for só esse, nada que uma boa limpeza do vinil como a descrita acima que não resolva. Em relação à capa, na parte da frente, plástica ou não, basta vários algodões úmidos com água para retirar a poeira que se assentou por anos. Mas se a questão dessa sujeira não é só poeira - mas proveniente de contaminação por fungos, nem adianta usar naftalina, vinagre ou água sanitária diluída com água em proporção 1/1: Só há um jeito: Plastificar a capa, frente e verso com papel contact cristal adesivo ou pagar uma plastificadora profissional para isso. Ou adquirir máquina plastificadora que usa plástico pola-seal. Em todos os casos, será preciso abrir a capa, descolando-a. (Isso é essencial para os alérgicos). Em relação ao selo, se este também está com cheiro de fungo, fica a opção de encerar com parafina, e depois dar acabamento com pano de fibra de náilon ou tecido tipo linho, por exemplo, já que a parafina forma um tampão e além disso, é higrófila: Afasta a umidade de o fungo precisa para desenvolver-se.
LIMPEZA DA AGULHA DOS TOCA-DISCOS
O próprios vinis recém-lavados por este método, imediatamente após o desaparecimento da última gota ou da última região molhada na superfície do LP, são hábeis para limpar totalmente a agulha. Micro quantidades de detergente com água somado ao atrito dos sulcos, se encarregarão da total limpeza da agulha do toca-discos. Não há problema também se o LP for tocado com alguma listra d'água ainda na superfície - uma poucas listras já em desaparecimento (de 5 a 10%), isso lava a agulha. Agulhas ficam sujas, impregnadas de sujeira proveniente de LP's há muito tempo sem lavagem (placas de bactérias e fungos) e isso piora o som, causando médios rachados e agudos abafados. (Vinis lavados por esse método apresentam, logo após a lavagem, som límpido e definido em todas as regiões de freqüência). Outra coisa: Depois da lavagem, há vinis que tem uma sujeira muito "dura" de ser retirada. Aí v. ouve o vinil o lado todo. Se na medida em que v. for ouvindo for percebendo piora do som e sujeira se acumulando na agulha, faça nova lavagem, quantas for necessário até o vinil tocar o lado inteiro sem sujar a agulha. A agulha absolutamente não pode sujar, ou seja, aderir sujeira em sua ponta. Entre ela e o vinil não pode haver nada entre. Resumo: Lave quantas vezes for preciso até a agulha percorrer de ponta a ponta LIMPA! Absolutamente LIMPA! Nem todo vinil está no mesmo estado.
VINIS DEVEM SER LAVADOS PELO MENOS UMA VEZ POR ANO, PARA GARANTIR UMA EXCELENTE QUALIDADE DE SOM
O prazo de um ano é suficiente para que um vinil lavado readquira novamente sujeiras causadas pela presença de microorganismos. Mas isso pode acontecer muito antes: Ambientes muito úmidos, com umidade em torno de 80 a 90%, ou mesmo apenas a partir de 50% ou guardados em armários ou baús, podem receber leve infestação de fungos. Aí lave sempre que sentir cheiro de fungo ou visualizar seus pontos contra a luz (pontos de fungo). Não se preocupe com tantas lavagens: Isso não prejudica o LP. Mas como dissemos, vinis podem adquirir sujeira muito antes: O manuseio com mãos sujas, a própria saliva num ambiente de muita conversa e mesmo ambiente com muita poeira suspensa ou gordura de cozinha. Contudo, vinis lavados por este método aqui descrito, após um ano, em condições ideais (manuseio correto, umidade abaixo de 50%, afastado de capas de LP infestadas de fungo e estocagem em local ventilado), já podem só ser lavados com menos quantidade de detergente. Isso porque placas mais severas de sujeira já foram eliminadas. Nesse caso, a proporção que indico é de 7 ml para 400 ml de água ou 3,5 ml para 200 ml de água. (Uma tampinha para dois copos ou meia tampinha para um copo). Agora não custa repetir o que foi dito no capítulo anterior: Há vinis que tem uma sujeira muito "dura" de ser retirada. Ouça o vinil o lado todo após a limpeza ou simplesmente fique atento sempre que escutar seu vinil. Se na medida em que você for ouvindo, for percebendo uma piora do som (médios fracos e rachados) e sujeira se acumulando na agulha, faça nova lavagem, quantas vezes for necessário até o vinil tocar o lado inteiro sem sujar a agulha. A agulha absolutamente não pode sujar; não pode aderir sujeira em seu diamante; entre ele (diamente) e o vinil não pode haver nada. Nada entre ambos. Só a fusão! (Nada de "lubrificantes" ou silicone líquido!). Resumo: Lave quantas vezes for preciso um vinil até a agulha percorrer de ponta a ponta - LIMPA! Absolutamente LIMPA! Cada vinil retirado da estante é único: Nem todos estão no mesmo estado, tenha certeza. Então examine sempre antes de escutar. Mas também lembre-se das horas de sua agulha, certo? Validade: 500 horas.
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